PALAVRAS DO PRESIDENTE,

 

Em 1993, em Santiago do Chile, ao assumir a Presidencia da "Rede Iberoamericana de Estudos sobre a Família", deixei bem nítido e clara a minha posicão e opinião sobre a Instituição Família na forma do "Manifesto em Favor da Instituição Família" que registro e as reproduzo abaixo.

Hoje, em 2024 - e na qualidade e responsabilidade de Presidente do Instituto Pró-Família (IPFAM) reafirmo as palavras escritas e ditas naquele ano e ocasiao de 1993!

 

MANIFESTO EM FAVOR DA INSTITUIÇÃO FAMÍLIA

 

Ao longo da História - e dos tempos, muitas foram as tentativas, teóricas e práticas, que nos foram apresentadas para desacreditar ou simplesmente reduzir a importânca da Instituição Família para todos nós e para cada um de nós particularmente.

 

Inclusive, muito chegou a se falar que a Família, assim como a conhecemos, era um produto da cultura ocidental e que muito bem poderia ser substituída pela Igreja ou pelo Estado, Fantástico engano. Muito mais do que um grande engano!

 

Em verdade, desde há muito tempo, a Instituição Família tem sido alvo por parte de grupos de poder político, de religiosos, de empresários e do próprio Estado com a finalidade de exercer sobre a mesma exercícios de tutela e de chancela!

 

Sempre quiseram, continuam querendo e vão querer sempre exercer sobre a mesma  uma autoridade que não possuem e um direito que não existe.

 

Ninguém possui direito algum sobre a Instituição Família - e muito menos poder para falar em seu nome, porque a Instituição Família é uma comunidade natural e mais antiga que a mesma humanidade.

 

O caminho mais curto para minimizar o significado da Instituição Família para uma Sociedade é afirmar que ela encontra-se em uma profunda crise e que merece ser salva... para que seja melhor! Outro engano. Esquecem, no entanto, todos aqueles que pensam assim, que a verdadeira "crise" que a Instituição Família atravessa "é uma crise transformadora".

 

O que está sendo transformado, em verdade, é o modelo de Família em que o pai é responsável pelo sustento familiar e a mãe, além de cuidar  da casa, é a resposável pela peservação da moral familiar. Ainda bem... porque ela está mudando para melhor, mais sólida e mais forte!

 

A Instituição Família, apesar dos ventos e dos tempos contra, vai continuar sendo insubstituivel, agora mais do que nunca, tanto para as crianças como para os adultos e idosos. Continuará sendo insubstituível, para o desenvolvimento, a humanização e realização das pessoas e da sociedade.

 

Para sempre, caberá a Família tornar humano cada membro que nasce e nada vai substituir a Família na execução de suas funções de amar, cuidar e educar.

 

... logo, o lugar da Família deve ser sempre, a de protagonista da História, da vida cotidiana e da existência. Sem chefes. Ela não precisa para existir e ser feliz de nenhuma garantia, nem divina. Não precisa da tutela de ninguém e nem de alguém que lhe diga palavras bonitas e repleta de significados simbólicos que não interessa para nada a não ser para continuar enganando-a com promessa de dias melhores e de novos tempos.

 

Por falar em promessas de dias melhores e de novos tempos, foi o que a Família sempre ouviu da classe empresarial  que as usa como material de produção e consumo; dos políticos, que sempre usaram as famílias para os seus objetivos eleitoreiros; da Igreja e de grupos de poder de religiosos, que continuam elaborando teses e tratados como se a Família fosse alguma propriedade divina e, o Estado, com sua capacidade de alimentar ilusões continua iludindo famílias com promessas que o amanhã será outro e tudo será diferente.

 

A Instituição Família cansou. Ela deseja ser o seu próprio centro e pede que os empresários, os políticos, a Igreja e o Estado "não se preocupem tanto assim com ela".

 

... deixem a Família em paz. Ela sabe o que quer. É pouca coisa... mas que seja de verdade!

 

 

Prof. Dr. Marco Antonio Fetter

Presidente do IPFAM